Segunda Guerra Mundial
A Segunda
Guerra foi um conflito militar global que durou de 1939 a 1945, envolvendo a maioria das nações do mundo – incluindo todas
as grandes potências – organizadas em duas alianças militares
opostas: os Aliados e o Eixo. Foi a guerra mais abrangente da história,
com mais de 100 milhões de militares mobilizados. Em estado de "guerra total", os principais envolvidos dedicaram
toda sua capacidade econômica, industrial e científica a serviço dos esforços
de guerra, deixando de lado a distinção entre recursos civis e militares.
Marcado por um número significante de ataques contra civis, incluindo o Holocausto e a única vez em que armas nucleares foram utilizadas em combate, foi o conflito mais letal da história
da humanidade, com mais
de setenta milhões de mortos.
O ponto inicial da
guerra foi a invasão
da Polônia pela Alemanha Nazista em 1 de setembro de 1939 e subsequentes declarações
de guerra contra a Alemanha pela França e pela maioria dos países do Império
Britânico e do Commonwealth. Alguns países já estavam em guerra nesta
época, como Etiópia e Reino de
Itália na Segunda e China e Japão na Segunda
Guerra Sino-Japonesa. Muitos
dos que não se envolveram inicialmente acabaram aderindo ao conflito em
resposta a eventos como a invasão
da União Soviética pelos alemães e os ataques japoneses contra as forças dos Estados Unidos no Pacífico em Pearl
Harbor e em
colônias ultra marítimas britânicas, que resultou em declarações de guerra
contra o Japão pelos EUA, Países Baixos e o Commonwealth
Britânico.
Bomba Atômica
Em 1940, a Segunda Guerra Mundial já havia
começado na Europa. A cidade de Paris, ocupada pelos alemães em junho do mesmo
ano, já não contava com todos os grandes nomes da alta-costura e suas maisons.
Muitos estilistas se mudaram, fecharam suas casas ou mesmo as levaram para
outros países.
A Alemanha ainda tentou destruir a indústria francesa de costura, levando as maisons parisienses para Berlim e Viena, mas não teve êxito. O estilista francês Lucien Lelong, então presidente da câmara sindical, teve um papel importante nesse período ao preparar um relatório defendendo a permanência das maisons no país. Durante a guerra, 92 ateliês continuaram abertos em Paris.
Apesar das regras de racionamento, impostas pelo governo, que também limitava a quantidade de tecidos que se podia comprar e utilizar na fabricação das roupas, a moda sobreviveu à guerra.
A silhueta do final dos anos 30, em estilo militar, perdurou até o final dos conflitos. A mulher francesa era magra e as suas roupas e sapatos ficaram mais pesados e sérios.
A escassez de tecidos fez com que as mulheres tivessem de reformar suas roupas e utilizar materiais alternativos na época, como a viscose, o raiom e as fibras sintéticas. Mesmo depois da guerra, essas habilidades continuaram sendo muito importantes para a consumidora média que queria estar na moda, mas não tinha recursos para isso.
A Alemanha ainda tentou destruir a indústria francesa de costura, levando as maisons parisienses para Berlim e Viena, mas não teve êxito. O estilista francês Lucien Lelong, então presidente da câmara sindical, teve um papel importante nesse período ao preparar um relatório defendendo a permanência das maisons no país. Durante a guerra, 92 ateliês continuaram abertos em Paris.
Apesar das regras de racionamento, impostas pelo governo, que também limitava a quantidade de tecidos que se podia comprar e utilizar na fabricação das roupas, a moda sobreviveu à guerra.
A silhueta do final dos anos 30, em estilo militar, perdurou até o final dos conflitos. A mulher francesa era magra e as suas roupas e sapatos ficaram mais pesados e sérios.
A escassez de tecidos fez com que as mulheres tivessem de reformar suas roupas e utilizar materiais alternativos na época, como a viscose, o raiom e as fibras sintéticas. Mesmo depois da guerra, essas habilidades continuaram sendo muito importantes para a consumidora média que queria estar na moda, mas não tinha recursos para isso.
Carmen Miranda.
Portuguesa de nascimento, Carmen Miranda foi criada na Lapa carioca, que
nas décadas de 1910 e 1920 era um caldeirão cultural de artistas, malandros e
gente de todo tipo. Assimilando a estética, a linguagem e as novas sonoridades
do lugar e da época, aprendeu as gírias e expressões das rodas boêmias, suas
favoritas, e criou um personagem que seria uma representação doséculo 20.Carmen
foi a primeira artista multimídia do Brasil. Talentosa, não só cantava, dançava
e atuava, mas sabia, intuitivamente, transitar com desenvoltura pelo que viria
a se tornar a indústria cultural.
Transformou-se num ícone das massas, ao mesmo tempo criando e sendo
criada por esse novo mundo do entretenimento que se desenhava. Pioneira, foi a
maior estrela do disco, do rádio, do cinema, dos teatros, da mídia, e dos
cassinos brasileiros.
Única no movimento das mãos e quadris e no revirar dos olhos verdes,
estilizou a baiana, com badulaques, a boca pintada de vermelho, sempre
sorridente e tão imitada, amada e parodiada em todos os cantos do mundo. Mais
tarde, viraria boneca de papel e desenho animado da Disney.
Carmen Miranda nunca seguiu a moda. Usava o que favorecia seu visual no
palco e seu tipo físico. As plataformas de 20cm e os turbantes tropicais
davam-lhe um pouco mais de altura – tinha 1,52cm. Sentava à maquina de costura
para criar pensando apenas nela mesma. “Se as mulheres, depois, resolvem me
copiar, tudo bem. Nada tenho contra – até gosto”, dizia. Seus figurinos,
pesados e estampados, entretanto, ajudaram-na a alcançar notoriedade. Carmen
ditou moda.
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